domingo, 14 de agosto de 2011




Yakudoshi significa anos críticos ou anos de calamidade. Os japoneses acreditam que certas idades são consideradas se azar e que as pessoas ficam mais susceptíveis à desgraças, infortúnios ou doenças.
As idades de azar para os homens são 25, 42 e 61, e para as mulheres 19, 33 e 37, embora existam variações dependendo da região no Japão. As idades de 42 para homens e 33 para as mulheres são consideradas as mais críticas e significa honyaku (grande calamidade). Talvez seja porque os números 42 e 33 são números que foneticamente transmitem azar.
O número 42 pode ser pronunciado “shi-ni”, que tem o mesmo fonema da palavra “morte”, e e 33, quando pronunciado como “Sanzan” significa“duro”, ” terrível “, ou “desastroso”. No ano de yakudoshi, os japoneses costumam ir à santuários para uma cerimônia para afastar o sofrimento e azar (yakubarai).
Outra coisa a fazer para espantar o azar é a família e amigos darem uma festa para comemorar o aniversariante azarado. No ano seguinte é a vez do aniversariante dar a festa, nem que seja apenas com a família e poucos amigos. O que importa na verdade não é a festa em si. É o ato de celebrar com familiares e amigos.
No Brasil, já faz parte do costume celebrar o aniversário todos os anos, mas no Japão, eles têm idade certa para celebrar.
Pode ser que para nós seja apenas uma superstição, porém os japoneses acreditam de verdade nas idades críticas, devido a muitas coincidências de pessoas que passam por problemas nessas idades, tanto na saúde como na vida financeira e profissional.
Muitas pessoas também acreditam que o ano anterior (maeyaku) e o ano após o yakudoshi (atoyaku) também são críticos e também deve-se tomar cuidado. Há quem diga que se a pessoa não cumprir o ritual no ano certo, ganha 7 anos de azar, tendo que nos próximos 7 anos pagar sua festa de aniversário e se possível dar um rolê no santuário para se livrar do azar.




Desde 1993, uma pequena aldeia japonesa chamada Inakadate, cria imagens deslumbrantes em seus campos de plantação de arroz, mostrando que há sempre um jeito novo de mostrar a beleza da arte, utilizando a natureza como instrumento.


A idéia iniciou-se como uma forma de atrair visitantes para a região e assim angariar dinheiro dos turistas. A idéia deu tanto certo que a região está se tornando cada vez mais conhecida, não só no Japão como no mundo todo.


Agora, outras regiões no Japão, investiram nessa técnica e também estão criando suas artes em meio a natureza. É realmente um grande espetáculo!


Os turistas se impressionam tanto, que acham que foi usado tintas especiais para compor o desenho, mas na verdade para obter os contrastes de cores, os cultivadores plantam nos locais precisos, três tipos diferentes de arroz, cada um com uma cor diferente.


Inakadate fica localizada no Distrito Minamitsugaru de Aomori, no Japão. A área total da vila é 22,31 km ² com uma população com pouco menos de 10.000 habitantes. Cada ano, os agricultores e moradores da região se mobilizam para plantar e assim criar as imagens magníficas. É um verdadeiro trabalho em equipe!


Visto de cima, estas obras de arte são impressionantes. As obras primas podem ser vista entre julho e agosto, até que a safra seja colhida em setembro. A cada ano, uma imagem diferente e é incrível ver como é possível tamanha perfeição e riqueza de detalhes. Esse ano o tema foi esse:

 fonte: Japãoemfoco


terça-feira, 31 de maio de 2011


10 Coisas A Serem Aprendidas Com O Japão

Recebi essa mensagem através de uma amiga e achei muito interessante. O Japão é um país que não perde a elegância nem diante de catástrofes como o TERREMOTO E TSUNAMI  que ocorreram esse ano!
Imagina se tivesse acontecido no Brasil?...Bom, na verdade é melhor nem imaginar…

Devemos aproveitar esses exemplos que o Japão ensina mesmo na hora da dor!

1 – A CALMA

Nenhuma imagem de gente se lamentando, gritando e reclamando que “havia perdido tudo”. A tristeza por si só já bastava.

2 – A DIGNIDADE

Filas disciplinadas para água e comida. Nenhuma palavra dura e nenhum gesto de desagravo.

3 – A HABILIDADE

Arquitetos fantásticos, por exemplo. Os prédios balançaram, mas não caíram.

4 – A SOLIDARIEDADE

As pessoas compravam somente o que realmente necessitavam no momento. Assim todos poderiam comprar alguma coisa.

5 – A ORDEM

Nenhum saque a lojas. Sem buzinaço e tráfego pesado nas estradas. Apenas compreensão.

6 – O SACRIFÍCIO

Cinquenta trabalhadores ficaram para bombear água do mar para os reatores da usina de Fukushima. Como poderão ser recompensados?

7 – A TERNURA

Os restaurantes cortaram pela metade seus preços. Caixas eletrônicos deixados sem qualquer tipo de vigilância. Os fortes cuidavam dos fracos.

8 – O TREINAMENTO

Velhos e jovens, todos sabiam o que fazer e fizeram exatamente o que lhes foi ensinado.

9 – A IMPRENSA

Mostraram enorme discrição nos boletins de notícias. Nada de reportagens sensacionalistas com repórteres imbecis. Apenas calmas reportagens dos fatos.

10 – A CONSCIÊNCIA

Quando a energia acabava em uma loja, as pessoas recolocavam as mercadorias nas prateleiras e saiam calmamente.

fonte: japao em foco

domingo, 15 de maio de 2011


Fukushima

O presidente da Tokyo Electric Power (TEPCO), Masataka Shimizu, pede desculpas às pessoas evacuadas de suas casas devido à crise nuclear do Japão e promete compensá-los. O projeto de compensação custará cerca de 50 bilhões de ienes, segundo Masataka Shimizu.

Aproximadamente 80 mil pessoas tiveram que abandonar suas residências deixando tudo para trás após o terremoto do dia 11 de março, onde os engenheiros ainda enfrentam enormes problemas com água radioativa e reatores superaquecidos. No início desta semana, o governo disse que iria expandir a zona proibida a cinco novos bairros à partir da Usina, onde os níveis de radiação ainda podem representar uma ameaça à saúde a longo prazo.
A empresa tem estado sob pressão crescente para compensar os moradores obrigados a se deslocar para centros de evacuação de todo o país. Sem conseguir ver um fim para a crise, funcionários do governo não são capazes de dizer quando e nem se os moradores poderão retornar. Haverá também indenizações aos agricultores e pescadores que tiveram suas vidas destruídas após a crise nuclear.
Os pagamentos das indenizações deverá levar algum tempo, dada a dispersão geográfica de pessoas evacuadas, mas o governo do Japão garante que o pagamento será feito “o mais rapidamente possível”. “Há cerca de 150 alojamentos com desabrigados, por isso vai levar tempo até que todos recebam seu dinheiro”, disse o Ministro do Comércio, Banri Kaieda.

Coleta de sangue x células tronco


Enquanto isso, funcionários de saúde foram orientados a coletar o sangue de centenas de trabalhadores que operam em áreas de risco no caso de exigir transplante de células estaminais, devido à exposição a níveis perigosos de radiação.
Especialistas japoneses disseram que as amostras de sangue podem fornecer uma fonte de células-tronco que poderiam ser usados ​​para reconstruir a medula óssea em caso de exposição acidental. “O perigo de uma futura exposição à radiação acidental não é descartada. Já houve uma série de tremores secundários graves ainda neste mês de abril”, disseram Shuichi Taniguchi, do Hospital Toranomon em Tóquio e Dr. Tetsuya Tanimoto, da Fundação Japonesa para Pesquisa do Câncer.
A coleta de sangue dos trabalhadores exclui a necessidade de encontrar um doador compatível, cujas células poderiam ser rejeitadas, e assim minimizam as chances de infecção. A Comissão de Segurança Nuclear do Japão tem até agora resistido aos pedidos de coleta de sangue para evitar causar pânico entre os trabalhadores.

Tepco ganha fúria da população


A empresa TEPCO têm sido alvo de diversas reclamações da população. A empresa que fornece energia para cerca de 33% do território japonês, tinha pretensões de expandir fornecimento para todo o Japão, porém depois de ganhar tanta hostilidade, parece improvável que consiga.
O motivo de tanta rejeição começou quando a empresa ofereceu uma indenização de cerca de US$ 11 (R$ 17) para os moradores da região atingida pelo vazamento nuclear.
A “modéstia” do valor irritou muitos japoneses que estão em situação precária após o terremoto e o tsunami que atingiram o país. A indenização de 20 milhões de ienes (US$ 273 mil) seria distribuída para toda população de risco, mas como a população local supera os 20 mil habitantes, cada residente receberia menos de 1.000 ienes (cerca de R$ 17) cada um. Isso não ajudaria nada os flagelados e portanto a proposta da Tepco foi rejeitada.
Tepco perdeu mais de 3/4 do seu valor de mercado nas últimas cinco semanas e com essa lei de compensação pode cair ainda mais, já que o pagamento dos danos totais podem chegar a 130 bilhões de dólares a menos que haja um fim rápido para a crise.

Fotos de desabrigados em Fukushima


desabrigados en fukushima

fonte:Japão em foco

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Kimono – Roupa tradicional japonesa

Quimono

O Kimono Japonês é uma das vestes tradicionais mais conhecidas do mundo.
A palavra Kimono significa “coisa de vestir” (kiru=vestir, mono=coisa), em outras palavras, “roupas”, e até meados do século 19 foi a roupa usada por todos no Japão. Isso começou a mudar lentamente com a importação de ternos, vestidos e outras modas ocidentais durante a Era Meiji .

Existem diferentes tipos de kimono para diferentes ocasiões e estações, incluindo aquelas usadas pelos homens. Ultimamente é usado por algumas pessoas mais velhas ou artistas tradicionais. O Kimono não faz mais parte da roupa cotidiana dos japoneses, mas ainda são amplamente usados ​​em ocasiões especiais como casamentos e cerimônias de graduação.

xilogravura Ukiyo
xilogravura Ukiyo

Graças à popularidade das xilogravuras de Ukiyo no Ocidente no início do século passado, a donzela vestida de kimono, se tornou uma das imagens mais simbólicas do Japão. Vestir-se de kimono e outros acessórios das Gueixas ou Maiko ainda é uma das atividades mais populares para os turistas que visitam a terra do sol nascente.
Uma das razões é o custo, pois existem kimonos de seda que podem custar mais de um milhão de ienes. Há também a questão de como colocar o kimono e amarrar o obi (faixa decorativa), um processo complicado que está além da capacidade de muitas mulheres jovens. Elas geralmente têm de pedir às suas mães para ajudá-las ou fazer curso em uma escola de kimono. Outra razão é a influência da moda ocidental, que fazem com que cada dia menos japoneses queiram usar as vestimentas tradicionais.

História e evolução do Kimono

História do Kimono

História do Kimono

A ilustração à esquerda mostra como o design do kimono tem mudado ao longo dos séculos. No período Nara (710-94), uma peça chamadakosode (mangas pequenas) foi usado, inicialmente, como roupa de baixo e mais tarde como um vestuário exterior, tanto por homens e mulheres. A peça tornou-se conhecido como um kimono do século 18. Embora hoje muito menos comum do que costumava ser, é provável que um turista veja pelo menos uma destas peças de vestuário durante a sua estadia.
As mulheres usam kimono quando participam de artes tradicionais, tais como uma Cerimônia do Chá ou Ikebana. Meninas e mulheres jovens, solteiras usam Furisode, um estilo colorido de quimono com mangas compridas e amarradas com obi com uma cor brilhante (faixa). Kimono feito em tecido com motivos geométricos simples, chamado Komon Edo, são mais simples e casuais.
Nos casamentos, os noivos, muitas vezes, passam por diversas trocas no figurino. Um deles é a noiva vestir um shiromuku, um kimono pesado, com bordado branco e  uma peruca elaborada. O noivo veste um kimono preto de seda que leva o brasão da família, hakama (saia pregueada) e meias pretas compridas chamado haori. Ocasionalmente são usados ternos ocidentais em pessoas do sexo masculino durante a cerimônia do casamento.
Para funerais, tanto homens como mulheres usam kimono preto liso. Muitas vezes é difícil dizer se um cara está indo para um casamento ou um funeral, exceto pela gravata, que é branca para casamentos e preta para funerais.
Em janeiro de cada ano, jovens de 20 anos comemoram o dia da Maioridade. Outras ocasiões, que se veste kimono incluem Ano Novo ,cerimônias de formatura e Shichi-go-san para as crianças.
Tradicionalmente, a arte de vestir um quimono era passado de mãe para filha, mas as escolas nestes dias especiais ensinam as técnicas necessárias. A primeira coisa é colocar a tabi (meias brancas de algodão), depois coloca-se a roupa interior, um kimono branco, de algodão, chamado nagajuban, que é amarrado com um cinto datemaki, e finalmente o kimono, com o lado superior esquerdo à direita (direita para a esquerda só é utilizado quando veste um cadáver para o enterro) e amarrado com o obi. Sobre o nagajuban, tem a haneri (colar), que fica dentro da gola do kimono. É uma forma de chamar a atenção ao pescoço, considerada a parte mais sensual da mulher que veste um kimono. Nos pés, sandálias zori, feitas de palha, são geralmente usadas.
Os Kimonos são tradicionalmente feitas de tecidos de seda, mas os de lã ou sintéticos, são usados ​​durante os meses mais frios. Yukata (kimonos de algodão) são usados ​​por homens e mulheres durante os meses de verão e após o banho em onsen (resorts de fontes termais) eRyokan (pousadas tradicionais). Muitas vezes elas são usadas com geta, calçado de madeira. Originalmente usado para a casa de banho da classe alta e feito de algodão branco liso, yukata se tornou popular entre as pessoas comuns. Hoje, yukatas coloridas são comuns em festivais de verão e fogos de artifício, principalmente para mulheres jovens e crianças.

Partes do Kimono

kimono

fonte:Japão em foco

quinta-feira, 5 de maio de 2011


Musicas japonesas infantis
Aprender japonês com músicas infantis japonesas

Uma boa forma de aprender um pouco o japonês, é aprender a cantar músicas japonesas, especialmente as infantis que possuem uma linguagem mais fácil.
Veja abaixo alguns exemplos de músicas japonesas infantis:


ことりのうた (Música do pássaro)


kotori wa totemo uta ga suki
kaasan yobu no mo uta de yobu
pi pi pi pi p i chi chi chi chi chi pichikuripii
kotori wa totemo uta ga suki
tousan yobu no mo uta de yobu
pi pi pi pi pi chi chi chi chi chi pichikuripii

アイアイ (Ai Ai)


Aiai Aiai Osarusan dayo
Aiai Aiai Minami no Shimano
Aiai Aiai Shippo no nagai
Aiai Aiai Osarusan dayo
Aiai Aiai Osarusan dane
Aiai Aiai Kono Hano ouchi
Aiai Aiai Omeme no marui
Aiai Aiai Osarusan dane~~!

おうま(Seu cavalo)


Ouma no oyako wa nakayoshi koyoshi
Itsudemo issho ni pokkuri, pokkuri, aruku.
Ouma no kaasan yasashii kaasan
Kouma o ninagara pokkuri, pokkuri, aruku.

うみ (Mar)


Umi wa hiroina
Ookiina
Tsuki ga noboru shi
Hi ga shizumu
Umi wa oonami
Aoi nami
Yurete dokomade
Tsuzuku yara
Umi ni ofune wo
Ukabasete
Itte mitaina
Yoso no kuni
Umi wa hiroina
Ookiina
Tsuki ga noboru shi
Hi ga shizumu

かたつむり (Caracol)


Den den mushi mushi katatsumuri
Omae no atama wa doko ni aru
Tsunodase yaridase atamadase
Den den mushi mushi katatsumuri
Omae no medama wa doko ni aru
Tsunodase yaridase medamadase
Den den mushi mushi katatsumuri
Omae no atama wa doko ni aru
Tsunodase yaridase atamadase

チューリップ (Tulipa)


Saita, saita churippu no hana ga
Naranda, naranda aka, shiro kiro
Dono hana mite mo kireidana
Saita, saita churippu no hana ga
Naranda, naranda aka, shiro kiro
Dono hana mite mo kireidana


Haha no Hi (Dia das Mães)


O segundo domingo de maio é comemorado o Dia das Mães em várias partes do mundo. É um feriado universal e é também comemorado no Japão.

No Japão, o Dia das Mães, ou “haha no ​​hi”, foi introduzido após a Segunda Guerra Mundial.
Nesse dia, as famílias costumam ir a parques ou praças para um passeio e é comum também as crianças cozinharem alguma comida caseira para agradar suas mães. Os japoneses acham que é uma oportunidade para as crianças (especialmente aqueles entre 6 e 14 anos) de poderem expressar seus sentimentos, homenagear e agradecer suas mães que deu-lhes a vida.

Kanji de HaHa (はは)
Mãe em japonês! (母)

É costume também, os filhos darem cravos vermelhos para as mães. As crianças também têm a oportunidade de homenagear suas mães, desenhando um retrato delas em um concurso de arte. Uma exposição desses desenhos, muitas vezes viaja para outros países, sendo compartilhado em todo o mundo.

Sugestões de presentes para o Haha no Hi (Dia das Mães)


No Japão, vários dias antes do Dia das Mães, é comum ver nas lojas, anúncios para lembrar às pessoas, que haha no hi está chegando. As lojas oferecem uma gama de possíveis presentes para elas (lenços, bolsas, jóias, flores, etc). O presente mais popular no Japão no Dia das Mães são os cravos vermelhos, rosas ou amarelas e nesses dias que antecedem o Dia das Mães, as lojas e floriculturas aumentam os preços de uma maneira incrível, que podem chegar até 3.000 ienes (cerca de 50 reais) por cada buquê de cravos.

Bolsa de Furoshiki

bolsa de furoshiki
bolsa de furoshiki

Uma idéia de presente artesanal, que você mesmo pode fazer e presentear sua mãe, é o Furoshiki. O Furoshiki é simples de fazer e pode servir como embrulho ou bolsa, que aliás fica lindérrima e fashion. Além do que é de origem japonesa e muito tradicional no Japão.Com apenas um pedaço de pano quadrado é possível fazer vários tipos de bolsa. É facílimo de fazer e tenho certeza que sua mãe irá adorar!

Modo de Fazer um Furoshiki

Furoshiki

Como fazer um furoshiki:
1- Primeiro posicione o lenço aberto em uma base lisa.
2- Em seguida, faça um nó em cada uma das extremidades do lenço, deixando uma sobra de tecido no final.
3- Levante as pontas para cima e faça um nó em cada dupla para formar a alça da bolsa.
4- Agora é só ajustar o tamanho da alça e sua bolsa está pronta.

Passo a passo para fazer um furoshiki ( Mais abaixo tem uma aula prática)

Feliz Dia das Mães!


fonte: japao em foco

terça-feira, 3 de maio de 2011


Kodomo no hi

Originalmente conhecido como Tango no sekku, o feriado de 5 de maio é um dia reservado para uma alegre celebração do “Dia das Crianças”, (Kodomo no Hi), porém destinada principalmente aos meninos. Para as meninas foi designado o “Festival das Bonecas “(Hina Matsuri, 3 de março).

O Hina Matsuri é tradicionalmente marcado por uma exposição de bonecas, transmitidas de mãe para filha há gerações. Já no caso do Kodomo no Hi, são usados bonecos de guerreiros samurais, juntamente com flâmulas de carpas que são penduradas nos jardins e quintais das casas. As carpas simbolizam a força e a determinação no folclore japonês e é destinada ao filho mais velho na família japonesa.

Além do koinobori e bonecos de samurais, as famílias enfeitam o interior de suas casa também com miniaturas de capacetes, armaduras, espadas, arcos e flechas representando os heróis Kintaro [金太郎], Shoki [鍾馗] e Momotaro [桃太郎].

Símbolos de Kodomo no Hi


Koinobori: a carpa é peixe cheio de energia, força e persistência, pois nada contra a correnteza para desovar. Segundo a lenda, uma carpa nadou contra a cachoeira e ao chegar ao topo, transformou-se em dragão.
Kintaro: é o nome de criança de Sakata no Kintoki, um famoso samurai da Era Heian, conhecido pela sua força ainda quando menino. Dizia-se que ele montava ursos, em vez de cavalos.
Shoki (Zhong Kui): figura mitológica chinesa. Tradicionalmente conhecido como exterminador de fantasmas e espíritos malignos.
Momotaro: herói do folclore japonês que, com a ajuda de um cachorro, um macaco e um faisão, destruiu os demônios da ilha de Onigashima.
Shobu, a íris japonesa, também tem uma forte ligação com a data. Pelo seu formato se assemelhar a uma espada, no século XII, folhas desta planta eram colocadas na banheira para que o banho do garoto lhe proporcionasse um espírito aguerrido.

Comidas típicas no Dia dos Meninos


chimaki
Os pais servem aos filhos chimaki, bolinhos de arroz embrulhados em folhas de bambu, e kashiwa mochi, bolinhos de arroz recheados com anko e envoltos em folhas de carvalho. O bambu, por resistir às intempéries e o carvalho, por só perder suas folhas antigas quando as novas surgem, representam força e prosperidade. E para beber, Shobu-sake: folhas de íris picadas misturadas ao sakê.

Música símbolo de Kodomo no Hi


Koinobori uta (Canção das Carpas)
Yane yori Takai koinobori.
Okii magoi otoosan wa.
Chisai higoi wa kodomotachi.
Omoshiro soni oyideru.
irakanano namito kumono nami
kasanarunamino nakazorawo
tachibanakaoru asakazeni
takaku oyoguya koinobori
hirakeruhiroki sonokuchini
funewo monoman samamiete
yutakani furuu obireniwa
mononi dousenu sugataari


Papel higiênico japonês com conto de terror

Você é do tipo de pessoa que gosta de ler enquanto passa um fax no banheiro?
Então vai gostar desse papel higiênico japonês que tem histórias de terror impressas nele, uma novela de nove capítulos de Koji Suzuki, autor de “Ring” (O Chamado). A história impressa no papel higiênico é chamado de Drop, e custa apenas 200 Yens por rolo (cerca de 3 reais).

Mais barato que comprar um livro!

O conto impresso no papel higiênico fala de um espírito maligno que habita uma privada de um banheiro público.
O autor do conto é o escritor japonês Koji Suzuki, autor da trilogia Ring, que deu origem ao filme “O Chamado”.

Koji Suzuki, autor do conto
Koji Suzuki, autor do conto

A história curta de terror “Drop” é impresso, em uma fábrica de impressão em Fuji, Shizuoka.
O rolo de papel higiênico tem 30 metros de comprimento e o conto ocupa cerca de 90 centímetros, e pode ser lido em poucos minutos, de acordo com o fabricante, Hayashi Paper.
No país, é comum pais contarem histórias de terror aos filhos, como a da mão peluda que sai da privada quando os pequenos estão com as calças arriadas, sugando-os para o fundo das águas escuras.
Rolos de papel higiênico com estampas e inscrições também não são novidade para a Hayashi Paper. “Já publicamos versões com desenhos e também com informações importantes sobre como se prevenir em caso de terremoto ou outros desastres naturais”, contou Nakajima.
“Mas uma história é a primeira vez”, ressaltou.
A empresa preparou 20 mil “exemplares”, que serão vendidos em livrarias, supermercados, lojas de suvenir e pela internet.
O produto japonês não é novidade no mercado editorial. No ano passado, uma empresa da Espanha, a Empreendedores, lançou rolos de papel especial com clássicos da literatura mundial.
Na versão espanhola havia trechos de literatura clássica, teatro, poesia e até textos sagrados da Bíblia e do budismo.

Dizem que a história Drop de Koji Suzuki é mesmo assustadora!
E você teria coragem de ler a história, sozinho no banheiro?

fonte: Japão em foco